Outra queixa muito freqüente no consultório do cirurgião vascular esta relacionado às dores nas pernas e ao inchaço (edema) muito comum nas mulheres. Pode estar relacionado a inúmeras causas. No entanto é necessário uma boa avaliação clínica parta identificar a causa. Dentre as dores de causas vasculares as varizes são as mais freqüentes e estão relacionadas hereditariedade, atividade profissional em mulheres que permanecem longos períodos em pé ou sentadas, prisão de ventre, obesidade, gestação. Acomete muito mais mulheres que aos homens.

O tratamento depende do grau e da sintomatologia pode ser clínico ou cirúrgico. No entanto o tratamento clínico baseado na utilização de meias elásticas de compressão graduada que devem ter a compressão e tamanho adequado as pernas. O tamanho da perna deve ser medido pelo cirurgião vascular, pois a utilização e o tamanho errado podem levar a ineficácia do tratamento ou provocar lesões pela compressão exagerada. Podemos associar o uso de medicações os chamados “flebotônicos” para aumentar a eficácia do tratamento e a terapia de drenagem linfática realizada por fisioterapeuta. No entanto, o tratamento clínico não leva a cura das varizes somente alívio dos sintomas dependendo do grau das varizes. Nenhuma medicação tem capacidade de curar as varizes. A outra possibilidade de tratamento para a cura das dores nas pernas é o tratamento cirúrgico que promove a retirada das varizes e desta maneira eliminando os sintomas de dor, sensação de peso e inchaço nas pernas. Alguns cuidados adicionais simples devem ser tomados como o uso de meias de descanso, evitar ficar muito tempo em pé ou sentado na mesma posição, tratar a prisão de ventre, usar meias elásticas na gravidez, fazer atividade física aeróbica regularmente. E havendo a indicação para a cirurgia esta poderá realizada. A cirurgia de varizes mesmo para aquelas veia mais grossas além de eliminar as varizes tem como objetivo a cura e também a estética das pernas realizada com micro incisões evitando assim a sutura da pele com fio o que possibilita menos cicatrizes. No entanto, a orientação para tratamento clínico ou cirúrgico depende da avaliação clínica vascular.